A face que não queres mostrar
A verdade que me contas
Não engana as várias sombras,
Os sonhos que não são contados,
Agora, são obras aos olhos vendados.
Creio que hoje,
Sua fé não existia,
Mas tua ansiedade,
Sempre te denuncia.
A tua essência,
A pobre Carência,
Fazes-te de moça,
Mas dormes com a onça.
Não nega a ti mesma,
Não esconda suas faltas,
Tuas palavras metafóricas
Em meu peito batem as portas.
Teus erros pérfidos,
Para mim são venenosos,
Viciosos, até mesmo
Pavorosos.
Não declaro nenhum fato,
Aquele desentendido te ama,
O tanto quanto te gosto,
Acredite agora,
Não são só nas histórias,
Vive ele também
Nas vidas inquietas
Incomodadas com o desdém.
Buscando,
Por mais longe que esteja encontrar
Em teu peito a mágoa tirar...
Para então em vosso mundo
Para sempre o amor reinar.
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