Cadê você?

A vida é um grão em tanta poeira, é pequeno diante de tanta grandeza. É gerada por amores brutos, amores puros, amores desamados, amores calados, amores gritantes, amores eternos e outros que acabam. A vida está presente em uma planta, em uma face, em várias faces, pelas qual negamos ser. A vida é uma pequenina criança, que rompeu barreiras, machucou a perna, pulou alto, não pensou na dor, que foi em frente, que riu de cair, que riu de ver outro caindo. Que foi puro em tudo em sua natureza, belo em suas ações, e na mais simples intenção de não ter nenhuma, além de fazer o que quer. Se fosse sempre assim, se fossemos sempre crianças eternas em suas essências, puras em tudo, cheia de risos, com fácil perdão. Como seria bom não complicar nada, não vingar, não arrepender, não deixar te dizerem não, não existir a impossibilidade, só a descoberta. Porque será quando crescemos esquecemos de ser nós mesmos? Porque aceitamos os "não" e calamos em silêncio. Porque tapamos o ouvido e fizemos birra? Porque não deixaram a gente aprender sozinhos? Quando se é adulto se vê que ainda não se sabe nada, e estamos sozinhos no mundo. Tendo que dar a cara a tapa, criar horários, obedecer, enfrentar... aceitar "não". E então a vida passa, e você vai desfiando barreiras, passando por baixo, enfrentando algumas, sem saber sua espessura, seu motivo, sua ação. E isso dói. Dói mais do que deveria, porque não entendemos de onde vêm, e nem se sabe quando vai, nem pra onde vai. Crie um motivo de viver, e não viva esperando nada. Não passe mais um dia aceitando tudo, coloque sua posição sobre o que você quer, o que você é e como vai ser daqui para frente. Não se contente com nada e agradeça por tudo. Não faça diferente, faça igual, mas faça melhor, o seu melhor. "Vem a mim os pequeninos, pois eles são puros de coração".

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