Absurdo
Estava a horas pensando em como poderia me sentir mais feliz do que já estava. Pensando o porque de muitas vezes estarmos repletos de coisas boas, com motivos para apenas sorrir, e nos sentimos inquietos e incomodados. É como se meu corpo não falasse a mesma língua que minha alma, como se os passos de uma coreografia não combinasse com a batida da música, como se eu não a tivesse escutado. Ignorância humana que me tampa a vista e deixa as cegas desesperada como uma criança, precisando de colo, de carinho. Uma agonia interna, sem motivos para tamanha sensação. Acredito que são dores que nãos e explica pela lógica, ou algo do tipo que traga uma certa confirmação do que sentir. As vezes são problemas do subconsciente que me veem a tona em plena felicidade, para pôr a mim a consciência de que tenho muito o que aprender. Bipolaridade, poderia ser sinônimo desse sintoma de depressão, ou ataque certeiro das insonias que perturbam a noite. Mas seria muito fácil criar doenças para cobrir algo que poderia ser mais real, como a mudança querendo existir e acontecer dentro de mim. Ela corre em disparada para saída, e se vê tão perto da luz, mas quando olha para os pés é como se visse uma areia movediça, que a cansasse. Tão perto e tão longe ao mesmo tempo. Tão essência e tão carnal que chega a dar nojo. Uma duvida do que sou e o sentido para tudo isso que me envolve por dentro. Minha verdade que não se sabe ao certo o que é, mas luta por pequenos momentos de alegria para aquetar-lhe a mente, e fazer respirar a alma.
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