Mais uma vez, só dessa vez
Mais uma vez
ela abriu um sorriso,
esperando receber
outro em troca.
Mais uma vez
ela abriu seu coração,
quando deveria apenas
estender uma mão.
Mais uma vez
ela se fez em pedaços.
Mesmo achando que estava
firme como rocha.
Mergulhou fundo
em seus sonhos de amor,
baseada em valores
que os olhos não vêem mais.
Chegou tão profundo
que nem mais alcança
a luz que reflete a sombra
em água do grande mundo.
E agora em escuro,
tormenta-se com seus pensamentos.
Pede por ajuda.
Sem ter quem a possa ouvir,
Sem ter quem a possa sentir em alma.
Só ela, um verso e sua raiva.
Mais uma vez
ela se sente nua.
Despida de suas emoções,
com o coração rasgado e frio.
Desejando assim não mais sentir.
Não mais querer,
não mais se importar.
Mais uma vez
ela só quer papel e caneta,
como o velho uma muleta,
para em um canto silencioso
suas lagrimas poderem cantar.
É assim que espera sempre.
Pela última vez!
Renascer forte,
capaz de tudo viver,
sem nada que a possa abalar.
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