Onde está o amor verdadeiro?
Me perguntaram se eu acredito no Amor de verdade e eu respondo, depende de onde você o quer encontrar. Digo por mim mesma que, que por diversas perspectivas tentei senti-lo, vive-lo ou vê-lo ser de alguém por mim, mas no fim era apenas o meu sentimento, o meu ponto de vista, aquilo que sinto e sou. Se amo, é amor e ponto. Não preciso de mais alguém para definir ou dar nome para tal momento que vivo. Mas o engraçado é que mesmo sabendo que o amor verdadeiro, de verdade, esteja dentro de mim, procuro alguém para acendê-lo e manter ali ardendo em meu corpo, que pede por vida. Engraçado, como mesmo vendo o amor em mim, sinto isso, toda essa agoniante espera. Penso as vezes que preciso trabalhar mais esse meu amor próprio, cultivá-lo e assim com o tempo deixá-lo ser. Mas parece que horas são meses, e anos uma vida inteira. Isso me da medo e é de arrepiar.
Onde está o amor? Para mim o amor é doce, ele é um beijo de mãe na testa, um gesto de carinho de amigo, é a preocupação, é o cuidado, a dedicação. Amor verdadeiro para mim é aquele que acontece quando a luz do sol entra pela janela, criando uma penumbra leve e que se põe em cores de aquarela. São as flores que nascem e colorem as ruas e brotam em pedras. Amor é a humanidade lutando contra seu animal todo dia, e vivendo em luz! É lindo, é belo, é amor. É assim que o vejo todas as manhãs e sonho todas as noites.
Agora, se é amar a dois que você quer saber, ainda não encontrei bem uma resolução. Toda vez que crio uma linha de raciocínio ele se decompõe como areia. Tento não pensar e quando me vejo estou ali por horas, batendo na mesma tecla como um escritor redundante, um disco riscado ou filme em loop. Quando tive meu primeiro amor pensei que não podia ser amor, porque como saberia o que era se só tinha me permitido viver um? E então segui e realmente, era amor de amigo, não de corpo e alma. Então tive uma amizade tão boa que pensei que seria o melhor amor que poderia ter e quando vi, havia destruído algo maravilhoso que tinha por combinar álcool com admiração e atração. Foi como cair do alto direto no concreto, mudei e me remodelei para caber em uma relação que não me merecia e por fim me deixei de ser. E quando achei que não haveria como ir além do chão, descobri o que era paixão. E essa sim, veio como furação, tornado e tsunami. Devastação total! Até hoje me pego pensando se era amor de alma, porque me pareceu e sempre parece ser muito. E nos dois anos de sofrimento, lagrimas, busca e medo, me permitir viver um relacionamento morto, sem sentimento, só para ocupar meu tempo e por fim, me magoei por estar magoando outro alguém. Ajudei em quanto estive ali, mas não tinha nada haver comigo. Eu não me via mais e cada vez mais me perdia.
Depois de conhecer o amor amigo, a paixão e talvez o amor de alma, de ser usada e usar alguém, me senti buscando um equilíbrio entre os dois lados da nova eu, que ali me parecia estar. Foi quando me envolvi por atração física, porém com pontos que geravam admiração e do qual eu via chance de um amor, e assim arrisquei. E agora você deve estar aliviada(o), dando um suspiro do tipo, "Meu Deus" agora deve ter dado certo, finalmente. Mas não. Sinto muito por isso. Sinto mesmo. Tive o relacionamento mais abusivo, destruidor e opressor na minha vida, que precisei de anos, coragem, autoconfiança que não tinha mais, para recomeçar. Ele era muito bom em manipular as situações, e eu acabava me rendendo por pena, dó e medo de magoar. Tinha perdido a fé em mim e me perdido. Mas então, engolindo dia por dia, cresceu algo novo em mim, eu havia decidido que não ia me contentar com a derrota.
É claro que não chegamos a esse ponto somente pelos romances em si, a questão é que minha vida trouxe problemas financeiros, familiares, pessoais e crenças nessa soma toda. Meu corpo que tinha mudado, meu cabelo que não estava como gostava, minhas roupas que não serviam, meus textos que não saiam da minha alma.
Me livrei de toda essa toxica vida e comecei uma jornada até eu mesma! E foi uma grande jornada em 2018, e vejo que continuo na trilha, vejo muito percorrido e também muito mais a percorrer. Bem mais feliz e contente quando me vejo no espelho! Cada vez dizendo mais sim para mim e não para os outros. Cada vez mais me aceitando como sou, doa a quem doer. Vivendo conforme minha alma e coração pede!
Voltei a sentir, voltei a escrever, voltei e estou voltando... mas sinto sempre o medo perto. Espero logo deixa-lo partir para viver por inteiro esse amor verdadeiro que vejo em mim e no mundo através dos meus olhos. Se desisti de um amor verdadeiro a dois? Não, não mesmo. Mas para ser sincera, hoje mais que nunca fico feliz em não saber onde encontrar, nem como, sem formula e receita. Porque assim deixo para o universo a infinita probabilidade de trazer aquilo que atrai a minha alma, o meu corpo e meu ser por inteiro. Que não ofenda a nenhuma parte da soma que sou, que me veja e seja de igualdade, sem cobrança, leve como eu. Então, por hora, continuo aqui, compartilhando pensamentos aleatórios de uma menina mulher, forte e cheia de sonhos, desejos e real. Se por acaso eu tropeçar em um novo momento de amor compartilhado na minha vida, passageiras ou não, podes ter certeza que estarei aqui compondo em poesia e tecendo em longas linhas minha experiencia e sentimentos.
Onde está o amor? Para mim o amor é doce, ele é um beijo de mãe na testa, um gesto de carinho de amigo, é a preocupação, é o cuidado, a dedicação. Amor verdadeiro para mim é aquele que acontece quando a luz do sol entra pela janela, criando uma penumbra leve e que se põe em cores de aquarela. São as flores que nascem e colorem as ruas e brotam em pedras. Amor é a humanidade lutando contra seu animal todo dia, e vivendo em luz! É lindo, é belo, é amor. É assim que o vejo todas as manhãs e sonho todas as noites.
Agora, se é amar a dois que você quer saber, ainda não encontrei bem uma resolução. Toda vez que crio uma linha de raciocínio ele se decompõe como areia. Tento não pensar e quando me vejo estou ali por horas, batendo na mesma tecla como um escritor redundante, um disco riscado ou filme em loop. Quando tive meu primeiro amor pensei que não podia ser amor, porque como saberia o que era se só tinha me permitido viver um? E então segui e realmente, era amor de amigo, não de corpo e alma. Então tive uma amizade tão boa que pensei que seria o melhor amor que poderia ter e quando vi, havia destruído algo maravilhoso que tinha por combinar álcool com admiração e atração. Foi como cair do alto direto no concreto, mudei e me remodelei para caber em uma relação que não me merecia e por fim me deixei de ser. E quando achei que não haveria como ir além do chão, descobri o que era paixão. E essa sim, veio como furação, tornado e tsunami. Devastação total! Até hoje me pego pensando se era amor de alma, porque me pareceu e sempre parece ser muito. E nos dois anos de sofrimento, lagrimas, busca e medo, me permitir viver um relacionamento morto, sem sentimento, só para ocupar meu tempo e por fim, me magoei por estar magoando outro alguém. Ajudei em quanto estive ali, mas não tinha nada haver comigo. Eu não me via mais e cada vez mais me perdia.
Depois de conhecer o amor amigo, a paixão e talvez o amor de alma, de ser usada e usar alguém, me senti buscando um equilíbrio entre os dois lados da nova eu, que ali me parecia estar. Foi quando me envolvi por atração física, porém com pontos que geravam admiração e do qual eu via chance de um amor, e assim arrisquei. E agora você deve estar aliviada(o), dando um suspiro do tipo, "Meu Deus" agora deve ter dado certo, finalmente. Mas não. Sinto muito por isso. Sinto mesmo. Tive o relacionamento mais abusivo, destruidor e opressor na minha vida, que precisei de anos, coragem, autoconfiança que não tinha mais, para recomeçar. Ele era muito bom em manipular as situações, e eu acabava me rendendo por pena, dó e medo de magoar. Tinha perdido a fé em mim e me perdido. Mas então, engolindo dia por dia, cresceu algo novo em mim, eu havia decidido que não ia me contentar com a derrota.
É claro que não chegamos a esse ponto somente pelos romances em si, a questão é que minha vida trouxe problemas financeiros, familiares, pessoais e crenças nessa soma toda. Meu corpo que tinha mudado, meu cabelo que não estava como gostava, minhas roupas que não serviam, meus textos que não saiam da minha alma.
Me livrei de toda essa toxica vida e comecei uma jornada até eu mesma! E foi uma grande jornada em 2018, e vejo que continuo na trilha, vejo muito percorrido e também muito mais a percorrer. Bem mais feliz e contente quando me vejo no espelho! Cada vez dizendo mais sim para mim e não para os outros. Cada vez mais me aceitando como sou, doa a quem doer. Vivendo conforme minha alma e coração pede!
Voltei a sentir, voltei a escrever, voltei e estou voltando... mas sinto sempre o medo perto. Espero logo deixa-lo partir para viver por inteiro esse amor verdadeiro que vejo em mim e no mundo através dos meus olhos. Se desisti de um amor verdadeiro a dois? Não, não mesmo. Mas para ser sincera, hoje mais que nunca fico feliz em não saber onde encontrar, nem como, sem formula e receita. Porque assim deixo para o universo a infinita probabilidade de trazer aquilo que atrai a minha alma, o meu corpo e meu ser por inteiro. Que não ofenda a nenhuma parte da soma que sou, que me veja e seja de igualdade, sem cobrança, leve como eu. Então, por hora, continuo aqui, compartilhando pensamentos aleatórios de uma menina mulher, forte e cheia de sonhos, desejos e real. Se por acaso eu tropeçar em um novo momento de amor compartilhado na minha vida, passageiras ou não, podes ter certeza que estarei aqui compondo em poesia e tecendo em longas linhas minha experiencia e sentimentos.
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